Não podemos evoluir espiritualmente sem uma plataforma física segura. Um depende do outro.
Às vezes, pela formação religiosa que recebemos quando criança, achamos, erroneamente, que o Espírito é bom e que a matéria é má; ou que as coisas espirituais são boas, mas o corpo é mau.
Na realidade tanto o espiritual quanto o material, no seu estado mais elevado, estão destinados a ser um reflexo do divino.
A palavra matéria vem do termo em latim mater, que significa “mãe”. O mundo físico é a mãe porque a matéria é o ventre ou o cálice ao qual o Espírito desce.
A matéria é instrumento do Espírito. Ela permite que o Espírito se expresse. A matéria é como uma flauta, e o Espírito é como o sopro. Sem a nossa flauta, o nosso instrumento físico, o Espírito não pode tocar sua canção através de nós. E cada pessoa tem uma canção única esperando para ser tocada.
Outra noção errada é a de que, para sermos espiritualizados, precisamos nos tornar alheios ao mundo em que vivemos. Mas a verdadeira espiritualidade não se afasta do mundo; ela imbui o mundo físico com o Espírito.
Devemos participar da vida, mas não devemos nos identificar demais com as coisas materiais; se não, nos esquecemos de que somos seres espirituais, e de que a razão de estarmos na Terra. É para expressarmos a espiritualidade de maneira prática, enquanto realizamos nossa razão de ser, e ajudamos o próximo. Em outras palavras, ser realista e prático faz parte da espiritualidade.
Fonte: Os sete centros de energia - Elizabeth Clare Prophet
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